quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Revendo coisas antigas...

Será que era tudo falsidade? As fotos, as conversas, os sorrisos, as promessas, as gargalhadas, as noites viradas, os abraços, as histórias, as lágrimas, a confiança. Será que nada foi real? Será por quê as pessoas são assim? Num dia se amam, no outro nem mais se sabem. Porque fingem, porque se prevalecem do que lhes interessa e deixam pra trás o resto, as sobras do que um dia alguém chegou a acreditar ser pra sempre. Falsas promessas, falsos momentos de alegria. Tempo perdido. Perdido pelo simples fato de não ser exatamente como se acreditava. Por ser um engano, uma mentira, o tempo todo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Sabe aquelas crianças que não sabem perder? Que os pais sempre facilitaram e ficam bravinhas quando perdem, seja num jogo, seja um presente, seja na vida? Pois é, eu nunca fui deste tipo de criança. Acho que eu nunca aprendi a ganhar. Carrego isto comigo até os dias atuais, não sei ganhar. Não sei como reagir quando alguma coisa me favorece, quando recebo um elogio, quando não estou sendo sacrificada de alguma forma. Parei pra pensar sobre isso esta última semana, quando me dei conta de que eu sempre penso em pegar as sacolas super pesadas das outras pessoas na rua, pra que eles não precisem carregar, gente que eu nunca vi na vida. Quando eu mesmo cansada, cheia de sacolas e bolsa, me levanto para dar lugar a alguém no ônibus mesmo que nem esteja com ar de cansado, mas eu me sinto meio que na obrigação de levantar e oferecer-lhe o lugar. Quando mesmo tendo vários lugares pra sentar eu me sento toda espremida ao lado de alguém que ocupa mais do que o seu espaço. Se alguém me elogia eu fico de mãos atadas, não sei nem se devo sorrir, agradecer, ou dizer um simples “de nada”. Hoje um senhor estava na fila do ônibus, eu corri pra conseguir pegar e a fila ainda estava cheia, e ele seria o último, me deu a passagem, eu falei: o senhor chegou primeiro, por favor entre primeiro, ele olhou e falou com um sorriso: primeiro as damas... Geeente eu nunca fui tratada com essa gentileza e cordialidade, fiquei toda sem graça e só entrei antes dele porque ele se manteve imóvel até que eu passasse à frente dele. Estranho né? Enquanto a maioria das pessoas só querem se dar bem, eu não faço a menor questão e me dou por satisfeita pelo contrário. Queria aprender a ser diferente.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Direto do túnel do tempo

Aaaai semana de nostalgia total... revendo arquivos do meu HD, achei coisas que já havia esquecido... Percebo que já fui linda, já fui estranha, agora estou um bagulho. Já tive tantos amigos, já os perdi por aí... Tanto sorriso, tantas conversas, tantas trocas, tanto choro. Eu já fui legal, já me acharam legal! O tempo passa, as pessoas ficam, as lembranças cabem em fotos. Pelas conversas guardadas lembro um pouco da minha personalidade que mudou e muito com o tempo e com as chicotadas que a vida deu... Pessoas que foram, e até voltaram depois de um tempo longe. Pessoas que nunca deixaram de estar presente, ou se fazer presente.Pessoas que já estão em outro plano. Músicas, lugares, viagens... as melhores da vida. O melhor réveillon. Tantas promessas, muitas que não se cumpriram... Tanto segredo que nunca foi segredo, outros permanecem guardados a sete chaves. Tanto amor eterno, tantos amigos-irmãos que hoje em dia nem se sabe por onde andam... Tanta saudade! Cada coisa que quase não acredito, mas tenho provas. As derrotas, nossa quantas derrotas. As vitórias, também foram bastante. Vou manter tudo guardadinho pra num novo futuro relembrar tudo novamente. Momentos bons, maravilhosos, péssimos. Pessoas que sentimos tanta saudade que dói o peito e pessoas que queremos distância e agradecemos por nem saber mais delas (talvez eu seja uma destas pra alguém). Época de escola, como era bom. A hora do recreio e os amigos tocando violão. No final do ano sempre tinha aquelas fotos e a ida ao Plaza Shopping, tipo excursão. Os professores. A época de faculdade(s), empregos, estágios. Meu Deus, como eu queria poder voltar no tempo e reviver alguns momentos destes... Obrigada modernidade por me permitir guardar estes arquivos uma caixinha de 1Tera, já que grande parte das fotos reveladas da época que não salvávamos num disquete eu perdi.